E a paixão toma
novamente forma, dessa vez leve como uma pluma. Espero deitar-me e
imaginar respirando demoradamente, um sorriso no rosto, qual tal é a
paixão de viver, a vontade estar vivo.
Paixão
reconfortante que torna mais fácil carregar o fardo, e essa paixão
logo tornar-se-á amor.
Amor pelo que é
belo, pelo que é definitivo.
Deixando fluir, como
um calmo riacho… Seguindo o curso cada vez mais claro, cada vez
mais calmo.
E pensar que já foi
uma corredeira, que destruía tudo que passava e engolia tudo ao
redor e esmiuçava cada parte, cada fração, cada lasca, levando
tudo consigo, o que havia de bom destruído e o que havia de ruim
intacto.
Enfim, calmo e
claro, segue teu rumo o riacho.
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