sábado, 10 de outubro de 2015

O riacho.


E a paixão toma novamente forma, dessa vez leve como uma pluma. Espero deitar-me e imaginar respirando demoradamente, um sorriso no rosto, qual tal é a paixão de viver, a vontade estar vivo.
Paixão reconfortante que torna mais fácil carregar o fardo, e essa paixão logo tornar-se-á amor.
Amor pelo que é belo, pelo que é definitivo.
Deixando fluir, como um calmo riacho… Seguindo o curso cada vez mais claro, cada vez mais calmo.
E pensar que já foi uma corredeira, que destruía tudo que passava e engolia tudo ao redor e esmiuçava cada parte, cada fração, cada lasca, levando tudo consigo, o que havia de bom destruído e o que havia de ruim intacto.
Enfim, calmo e claro, segue teu rumo o riacho.

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